Se uma propriedade em Portugal é arrendada, esta renda está sujeita a imposto em Portugal mesmo se o proprietário não for residente fiscal no país. Se o proprietário não for residente fiscal, esta renda também deve ser incluída na respetiva declaração fiscal do seu país de origem.

Existe uma categoria de imposto específica para rendimentos de locação de imóvel. No entanto, esta categoria é mais apropriada para alugueres de longa duração pois os custos que são dedutíveis são limitados aos custos que o senhorio é legalmente obrigado a apoiar. Como tal, para locações de curto prazo onde a maior parte d os custos estão a cargo do senhorio, a utilização desta categoria de renda, resultaria numa proporção muito significativa dos custos do proprietário considerada não dedutível, embora muitos desses custos possam ser considerados legítimos custos.

Arrendamentos a curto prazo devem ser tributados no cronograma B do código tributário. Sob este sistema o contribuinte tem duas opções. Podem ser tributados ao abrigo do regime simplificado em que os seus rendimentos tributáveis se baseiam em 15% dos rendimentos recebidos ou no lucro contabilístico real. A última opção exige não só nomear pelo contribuinte um contabilista certificado, mas também automaticamente entrar no sistema de IVA, o que significa incluir 6% do IVA nas faturas. Se o cliente optar pelo regime simplificado e os arrendamentos forem inferiores a 10 000 euros no ano civil, estão isentos de IVA.

Se o contribuinte não for residente, é tributado a uma taxa fixa de 25% do seu lucro tributável.

Imoveis de arrendamento local têm também de ser licenciados pela camara municipal, independentemente da opção de imposto incluído acima.